quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA


Bate Papo Acadêmico com Prof. Fernando Bagnoli - Departamento: Direção Geral - que responde as seguintes perguntas:
  • Ao implementar a estratégia, ela está claramente alinhada com a Missão e Visão da Empresa?
  • A estratégia entregará, na sua implementação, as propostas de valor definidas no modelo de negócio?
  • Permite uma vantagem competitiva e uma diferenciação que seja difícil de copiar, pelo menos no médio prazo e, se possível, no longo prazo?
  • É simples, fácil de entender e de comunicar?


Confira as respostas do professor numa série de artigos que estarão aqui nesta seção de nosso blog periodicamente - aproveite e envie sugestões de perguntas sobre este tema para: contato@ise.org.br.

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Gestão Estratégica do Negócio – uma visão sistêmica da organização, para impulsionar projetos de alto impacto

 Por Professor Rubens Migliaccio, Departamento Comercial e Marketing 

Entenda por que o marketing vai além da publicidade e o que isso tem a ver com todos os setores da empresa. Entre os diversos significados atribuídos ao Marketing, todos concordam que sua responsabilidade mais fundamental é conhecer o cliente, para que a empresa possa adequadamente lhe atender. Responsabilidade fácil de definir, e difícil de cumprir. 

No entanto, é um engano pensar o Marketing como atividades isoladas, como venda, publicidade, pesquisa, promoção, merchandising. Marketing é tudo isso, mas em primeiro lugar é a Política de Empresa. E o sucesso dessa Política depende, em larga medida, da sua difusão em toda a organização, que assim pode agir de forma integrada. Quem trabalha no setor financeiro, na contabilidade, no departamento de contas a pagar deve, não só conhecer a estratégia de marketing a Política de sua empresa, como implementá-las em seu dia a dia. 

Há quase 40 anos, Peter Drucker disse que o Marketing é uma ferramenta tão básica que não pode ser considerada uma função à parte, ou um conjunto de atividades distintas. Ao contrário, segundo ele, Marketing é responsabilidade de todas as áreas da empresa. - Rubens Migliaccio - Professor de Marketing e Direção Comercial

Essa discussão fará parte do módulo de Marketing do programa Gestão Estratégica do Negócio – uma visão sistêmica da Organização, para impulsionar projetos de alto impacto - 10, 11, 24 e 25 de Abril de 2014 no campus do ISE Business School, em São Paulo. 
Saiba mais sobre o programa ou faça sua inscrição.

O programa conta ainda com módulos de Pessoas, Finanças, Operações e Implementação de Estratégia.




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Administrar a própria trajetória profissional pode parecer uma missão impossível

Imagem Cortesia FreeDigitalPhotos.net - Businessman Running On World Map" por chanpipat
Imagem Cortesia FreeDigitalPhotos.net
 Businessman Running On World Map
por chanpipat
Administrar a própria trajetória profissional pode parecer uma missão impossível. E é especialmente em tempos de incertezas. Viver sem saber em que estaremos trabalhando dentro de cinco ou dez anos, nem quais competências nos serão exigidas, gera uma lógica inquietação. Sabemos que nosso trabalho vai mudar. Mas não sabemos quando nem onde. O que fazer diante deste quadro?

1. Melhore seu conhecimento pessoal: Reflexão – Refazer nossos próprios passos profissionais e aprender com experiências passadas é um exercício sensível e tremendamente útil, mas nem sempre dedicamos o devido tempo para fazê-lo. Avaliar, com a perspectiva do tempo passado, nossas experiências anteriores, serve para refletir sobre as competências que desenvolvemos, nos vários cargos ocupados, e também para avaliar como nos ajudaram, ou não, a nos sentirmos satisfeitos profissional e pessoalmente. O ideal é completar esse processo de autoconhecimento com a informação que outras pessoas possam nos dar, sobre nossas próprias habilidades e competências. Uma boa forma de começar esse exercício é responder ao questionário Avalia suas competências com o IESE, que nos permite fazer uma autoavaliação
completa das nossas diferentes competências: de mercado, interpessoais, intrapessoais e metacompetências.

2. Experimente Pequenos Passos – Não se trata de desenvolver tudo para se lançar a uma conquista de novos e desconhecidos horizontes profissionais e sim de estar sempre aberto a explorar novas opções que nos permitam crescer. Por exemplo, através do trabalho voluntário, da colaboração com associações, inclusive descobrindo e potencializando nossos hobbies. Não ganhamos salário (pelo menos não no curto prazo), mas sim experiência e autoconhecimento. Outra ferramenta muito interessante para explorar opções de trabalho são as entrevistas informativas. Ajudam a ter um conhecimento muito mais preciso sobre o que é preciso fazer em um determinado cargo ou setor, sobre a possibilidade real que há ou sobre qual é a melhor maneira de se encaminhar para aquela área ou função. Isso sim, como o próprio nome indica, nestas
entrevistas pessoais vamos receber informações e não um posto de trabalho. Nada de recorrer ao “deixar um currículo”.

3. Administre sua presença online – Querendo ou não, todos nós temos uma identidade digital. É sabido que a maioria dos recrutadores rastream a vida digital de seus candidatos.

Então, o melhor a fazer é administrar nossa presença digital e tratar para que sejadinâmica, funcional e, claro, que esteja atualizada. Segundo Mireia Las Heras, está absolutamente demonstrado que “o pior método para encontrar profissionais é o tradicional do currículo e as entrevistas”. Daí a importância de administrar e potencializar a imagem que oferecemos na rede. E isso vale tanto para nossos perfis no Facebool ou no Linkedin, ou ainda se optamos por publicar um videocurrículo. O importante é que
nossa vida digital reflita clara e fielmente nossa proposta de valor e que esteja em consonância com o que se pretende conseguir.

4. Seja Flexível – Constantemente aparecem novas categorias profissionais (analista de Big Data, programador de aplicações community manager) e também novas necessidades nas categorias que sempre existiram (por exemplo, os serviços de atendimento a idosos). A boa notícia é que a flexibilidade, a capacidade de aprender e aprender, é uma metacompetência que se pode aprender e desenvolver. Como? Exercitando-a, saindo da nossa zona de conforto e explorando-a com essas experiências anteriormente citadas. Além disso, hoje em dia, as possibilidades de continuarmos aprendendo (inclusive a custo zero), são praticamente inesgotáveis. Sites como Cursera ou Lynda, para ficar em apenas dois exemplos, oferecem milhares de cursos, a maioria gratuitos, para continuar aprendendo. Não tem desculpa.

5. Melhore seu capital social: relações de desenvolvimento – De acordo com Mireia Las Heras, “não encontramos trabalho por meio das pessoas que conhecemos muito, e sim por meio das pessoas que conhecem muito alguém que nos conhecem bem”. Não só é importante ter uma boa rede de contatos e desenvolver o networking, mas também procurar que esta seja diversificada. Se essa rede é muito endogâmica, a informação que obtemos pode acabar sendo redundante ou irrelevante. Dentro desta rede, também é essencial construir relações de desenvolvimento – aquelas que estabelecemos com certas pessoas que se ocupam com tempo e esforço para nos ajudar a desenvolver uma série de competências.

Mireia las Heras é professora assistente de Gestão de Pessoas do IESE Business School,
escola parceira do ISE Business School nos programas AMP e PMD entre outros. Mireia
também é diretora acadêmica no Internacional Center for Work and Family.













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Voltar à escola com a carreira consolidada ou em consolidação é uma opção?


Por Marcelo Bertoli, co-fundador da Askme – Marketing de Experiência e participante do programa Executive MBA do ISE/IESE Business School

Voltar à escola com a carreira já consolidada ou em vias de consolidação não é mais uma opção da qual se possa abrir mão.

“Somente no momento em que fui admitido e, portanto, decidi cursar o Executive MBA do IESE, é que comecei a refletir sobre os impactos que esta decisão provocaria em minha vida, sobretudo, em minha rotina - pelo menos, ao longo dos dois anos que estariam por vir. Mesmo assim, ainda que consciente de que algo mudaria, eu não tinha a exata dimensão de quão grande seria esta mudança.

Esta ausência de clareza durou pouco, pois, logo após os primeiros dias de aula, foi possível perceber que, ninguém, nem os alunos e, muito menos os professores e gestores do curso, estavam ali para brincar. A seriedade demonstrada, o nível das pessoas envolvidas, bem como o método de aprendizado proposto, me deram, em poucas horas, a exata noção de que, daquele momento em diante, tudo seria diferente.

Para alguém como eu, um empreendedor que, naquela época (e ainda hoje) dividia a atenção e os esforços entre o desenvolvimento de 3 novas empresas e o desejo de estar com a família - que já contava com uma bela garotinha de 2 anos - iniciar um Executive MBA daquele calibre e com aquele nível de exigência, não seria nada fácil. Minha esposa, por exemplo, não podia acreditar. Considerando tudo aquilo com que eu já havia me
comprometido, parecia, no mínimo, insensato me envolver em mais uma atividade que, como se não bastasse, me “roubaria" horas da semana e, o pior, dos finais de semana. Foi somente depois de muita conversa, que consegui convencer a família de que seria importante para minha formação enfrentar aquele novo desafio.

A partir daí, a mudança de fato começou a aparecer. Hoje, após quase dois anos de curso, posso dizer que estou me habituando ao processo. Foram diversos finais de semana em que deixei de viajar com minha filha e esposa para ir as aulas - que tomam as sextas e os sábados quinzenalmente. Nos outros dias da semana, foram os happy-hours que ficaram para trás, pois todas as quartas-feiras meu grupo de estudo se encontra e, quando necessário, passamos a madrugada estudando e preparando casos. Quando em casa, por muitas vezes, vi minha filha pedindo pela minha companhia, por um momento de distração e diversão que, infelizmente, naqueles dias tive que adiar.

Mas não para por ai. O curso, trouxe ensinamentos que foram além daqueles previstos no programa. Hoje, com tanta coisa para fazer ao mesmo tempo, precisei melhorar minha capacidade de planejamento. O impacto do curso na rotina de trabalho também é muito grande. Ao mesmo tampo em que me auxilia com novos conceitos e técnicas profissionais, me toma um tempo precioso que, até então, era dedicado aos processos da empresa. É ai que noto um dos grandes ganhos do IESE. Aprendi a ser mais eficiente e a
otimizar meu tempo. Tenho que fazer mais do que fazia antes, como a mesma eficiência e quantidade de tempo. Planejar minha agenda se tornou algo fundamental, pois são muitas reuniões solicitadas por clientes importantes, que desejam me encontrar justamente nas sextas-feiras - dia das aulas. Por fim, me vejo sacrificando momentos desejados com os meu amigos que, sempre festejando, seguem sem entender (ou querer entender) o motivo de minha ausência nos diversos encontros e confraternizações - já tradicionais há alguns anos - realizados nos últimos 16 meses.

Depois de tudo isto, criei uma rotina que contempla o seguinte: na semana seguinte aos dias de aula, descanso um dia (segunda-feira). Na terça-feira, dia que antecede o encontro semanal de meu grupo, inicio as leituras e a preparação dos casos. A partir daí, tento conciliar com o trabalho (usando também minhas noites) para dedicar, pelo menos, uma hora e meia de leitura diária - até a data da próxima aula - dez dias depois. Nos finais de semana em que tenho aula, não me comprometo com nada, nem viagem, nem almoços
e jantares. Naqueles em que não tenho aula, dificilmente marco alguma coisa, pois aproveito para descansar e para adiantar as leituras que, normalmente se atrasam durante a semana.

Definitivamente um curso como este representa um exercício tremendo e valiosíssimo de disciplina e determinação.“
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Para saber mais sobre o Executive MBA do IESE Business School:


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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Copa do Mundo Embola o Meio de Campo nas Empresas


Por: Eliane Sobral – jornalista e responsável pela comunicação do ISE Business School

Faltam ainda quatro meses para a bola rolar nos gramados brasileiros, mas a turma do
notebook está pensando em sua própria estratégia de jogo já há bastante tempo. Se Copa
do Mundo lá fora significa liberar os funcionários em dia de jogo do Brasil, realizar o
evento na nossa própria casa significa trabalhar com um calendário com vários, muitos
dias a menos entre 12 de junho e 13 de julho.

O primeiro departamento a "partir para o ataque", sem dúvidas, foi o de Recursos Humanos
com uma escala totalmente nova de dias a compensar e dias a folgar. Mas não é
só. As equipes de vendas também se debruçam sobre um quebra cabeças muito mais
complexo e cujas peças podem ter as cores verde e amarela ou as da bandeira de
clientes internacionais. Afinal, que representante comercial vai agendar visita a um
executivo espanhol ou holandês em pleno 13 de junho (dia em que as duas seleções se
enfrentam na estreia do mundial)? Seria uma afronta tão grave quanto marcar reunião
com um americano em pleno dia de Super Bowl.
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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

E 2014?

Abrimos o ano da “Copa das Copas” com o seguinte cenário: expectativa de inflação para 2014 de aproximadamente 6%, novamente longe dos 4,5% esquizofrenicamente prometidos; inflação de serviços perto de 8%, mostrando uma demanda aquecida que não pode ser suprida através de importações sendo, portanto, um tipo de inflação muito mais difícil de ser domada; superávit primário do governo central de R$ 75 bilhões (acima da meta de R$ 73 bilhões) graças a receitas extraordinárias que não devem se repetir nesse ano; taxa básica de juros em ascensão para conter as expectativas de inflação dos agentes econômicos; e, para fechar com chave-de-ouro, crescimento do PIB na casa dos 2%.

Levanto abaixo alguns pontos que acho que deveriam ficar no radar durante esse ano, além de pincelar algumas projeções econômicas pelo caminho:

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