terça-feira, 30 de julho de 2013

CROSS CULTURAL MANAGEMENT










Bate Papo Acadêmico com Prof. Fernando Bagnoli - Departamento: Direção Geral - que responde as seguintes perguntas:
  • Como o executivo deve se preparar para gerenciar pessoas de outros países, de cultura diferente?
  • E quais são os aspectos primordiais a considerar?
  • Como saber qual é o limite?
Confira as respostas do professor neste artigo e envie sugestões de perguntas para o próximo Bate Papo Acadêmico para contato@ise.org.br - boa leitura!



Passada a alegria da notícia de uma transferência para o exterior, vem a dúvida: Como  se preparar para gerenciar e liderar pessoas de uma cultura diferente da sua? Para inaugurar nossa seção Bate-Papo Acadêmico, convidamos o professor Fernando Bagnoli que explica o Cross Cultural Management.  

ISE – Como o executivo deve se preparar para gerenciar pessoas de outros países, de cultura diferente?
Fernando Bagnoli – Em primeiro lugar é preciso ter em mente que essas diferenças não se dão apenas para quem está mudando de país. O Cross Cutltural Management não precisa cruzar fronteiras. Quando um profissional sai de São Paulo para liderar pessoas em Pernambuco, por exemplo (ou vice-versa) também precisa se preparar.

ISE – E quais são os aspectos primordiais a considerar?
Bagnoli: - Resumidamente, são três aspectos essenciais: Primeiro, reconhecer que existem diferenças; segundo, detectar quais são e, terceiro e mais difícil, saber qual é o limite entre ele se adaptar ao modelo local ou impor uma mudança de cultura.

ISE – Como saber qual é o limite?
Bagnoli – Não há receita. É tentativa e erro. Mas há alguns indicativos que a se considerar. Por exemplo. Se você está operando numa região onde os profissionais têm dificuldade em cumprir horário. É preciso criar uma nova disciplina porque esta “diferença cultural” pode prejudicar as metas da companhia. Trabalhei por três anos na China. Um profissional chinês não admite em hipótese alguma que errou. Isso simplesmente está fora de questão. Como chefe,  eu não posso ignorar o erro. E não posso deixar passar a oportunidade de corrigi-lo. Qual é a saída? Falar de forma indireta. Estou cumprindo meu papel de líder, corrigindo o erro, sem, no entanto, confrontar um aspecto cultural importante do colaborador.

Participe da nossa nova seção e envie sugestão de temas que você gostaria de ver abordado no nosso Bate-Papo Acadêmico - contato@ise.org.br