segunda-feira, 28 de abril de 2014

Meu gestor nem sabe que eu existo!

Por Cesar Bullara
Diretor do Departamento de Gestão de Pessoas do ISE Business School

"Meu gestor nem sabe que eu existo!". Ouvi esta frase da boca de um grande amigo, há mais de 10 anos. Confesso que, desde então, o seu significado continua ecoando na minha cabeça. E, diga-se de passagem, também o seu resultado prático.

Neste caso, nem é preciso ser muito perspicaz para arriscar um palpite sobre os passos seguidos pelo meu amigo: pouco tempo depois, ele tinha mudado de emprego, satisfeito por ter deixado um trabalho sem significado, um gestor que não exercia o seu papel e uma empresa que descuidara o seu sentido de missão.

Obviamente, meu amigo não é um caso isolado! A pressão pelos resultados acaba por fazer com que muitos gestores esqueçam qual é o papel que devem desempenhar. E como consequência, não dão ao talento toda a atenção que necessita para performar e desenvolver o seu potencial.

Todo profissional talentoso necessita do talento do gestor, para que possa se desenvolver. Com isso, torna-se evidente qual deve ser o papel do gestor: gerir a performance dos seus colaboradores.

Não me lembro de ter conhecido nenhum profissional competente que suportasse trabalhar para um mau gestor por muito tempo. É sabido que as pessoas talentosas não se demitem de uma empresa; antes elas se demitem do seu gestor.

A verdade é que, num ambiente de negócios cada vez mais competitivo e complexo, a atração e retenção do talento é algo fundamental. E o principal responsável por realizar este trabalho é o gestor.


Atração e retenção de talentos é um dos temas do programa Liderando e Desenvolvendo Pessoas, oferecido pelos professores Cesar Bullara e Jorge Mitsuru. 

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