terça-feira, 15 de abril de 2014

Nossos atletas do MBA EXECUTIVO na maratona mais charmosa do mundo

Foi durante um dos breaks entre as sessões do MBA Executivo que os amigos e amantes das corridas Daniel Araújo, Arnaldo Nashiro e Felipe Riera tiveram a espetacular ideia de participar da 38ª Maratona de Paris. E tudo conspirava a favor. Tinham quatro meses para se prepararem e o final de semana da prova coincidia com a semana intensiva em Barcelona. Poucos minutos depois e a inscrição já estava garantida. A partir daí, conta Felipe, a prova de 42 km pelas ruas da Cidade Luz passou a ser mais uma prioridade dentro de dias absolutamente corridos com trabalho, família e os estudos. “Encaixar quatro treinos ao longo da semana não foi tarefa de cinco minutos”, lembra Felipe.

“O treino foi bastante pesado, correndo quatro vezes por semana e fazendo exercícios de fortalecimento”, conta Daniel. “Gosto de correr por ser um esporte simples, que pode ser praticado em qualquer local, faz bem para a saúde, proporciona uma sensação de bem estar, ajuda a liberar a mente, estabelecer desafios e manter o foco”, afirma Arnaldo que treinou praticamente todos os dias durante as 16 semanas que antecederam a prova.

Passada a fase de preparação, em que foi preciso conciliar o treino e os estudos para a prova de finanças era hora de arrumar as malas. Tênis, meia de compressão, suplementos e, claro, os casos para a semana intensiva em Barcelona. “Uma curta e agitada noite de sono depois de 12 horas de avião e cinco horas de fuso horário e lá estávamos no café da manhã devorando croissants, sanduiches e tudo o que víamos pela frente”, lembra Felipe, que não esconde que a ansiedade foi grande nos momentos que antecederam a prova. No dia da prova, você já está com a adrenalina a mil, ver 60 mil pessoas aguardando a largada na Champs Elysses traz uma energia gigante e, nesse momento, a duvida do "será que vou conseguir completar a prova?" começa a perder força”.

Para quem nunca participou de uma maratona, correr pela 
Champs Elysées passar pelo Jardim das Tuileries, pelo Louvre, Torre Eiffel , tendo a companhia do rio Sena, pode parecer uma das coisas mais fáceis de se fazer na vida. Mas não é bem assim. “A corrida foi super difícil para mim. No quilômetro 21 sofri um estiramento pequeno na coxa, e tive que diminuir bastante meu ritmo. Mas não parei de correr. Já no final, a partir do quilômetro 35, parava para alongar a cada dois quilômetros por causa de cãibras nas pernas”, descreve Arnaldo. “Ao longo do caminho, algumas dores surgiram e o cansaço mostrou que estava ali nos acompanhando. Correr uma maratona não é só um desafio físico, é um grande desafio mental e conseguir manter a cabeça no lugar é fundamental para encarar a prova”, completa Felipe. “O resultado final, no entanto, compensa todo sacrifício. Um desafio vencido e uma bela medalha no peito.”, acrescenta Arnaldo.    

Nossos três embatletas destacam que participar de uma maratona não é um desafio pequeno. Exige preparo físico e mental. As sensações ao longo do percurso incluem fadiga, dores e muitas dúvidas. Mas cada passada é fruto de uma estratégia traçada meses antes de o grande dia chegar. E todo o esforço é recompensado quando você, de cabeça erguida, cruza a linha de chegada. “A sensação foi fantástica. De cumprimento de um grande desafio e de realização pessoal”, descreve Felipe que já está pensando quando será a próxima maratona do trio.