
Dos 16.281
executivos entrevistados no mundo, 2.120 estão na América Latina. “Onde a
situação é, de forma geral, muito parecida entre os países”, comentou a
professora Sandra Idrovo, do INALDE Business School, da Colômbia. Ela chamou a
atenção para o fato de que, enquanto no mundo, 15% dos entrevistados consideram
seu ambiente de trabalho enriquecedor quando à promoção da qualidade de vida
dos empregados, na América Latina, esse índice cai para apenas 11%.
“A questão
não é apenas quantas horas a família ‘empresta’ um pai, uma mãe, um irmão para
a empresa. E sim em ‘como’ a empresa o devolve para a família, depois de oito,
dez horas de trabalho”, completou a professora Patrícia Dedelju, do IAE Business School, da
Argentina. Patrícia lembrou que os
indicadores não mudam de forma muito expressiva entre os países
latino-americanos pesquisados mas, depois de detalhar o trabalho que está sendo
feito na Argentina sobre esta questão, fica claro que nossos vizinhos estão
bastante adiantados.
A professora
do IAE Business School apresentou a segunda edição do Guia de Melhores práticas
para promover a conciliação entre a vida pessoal e profissional dos
trabalhadores. “O stress laboral será o mal do sérculo 21 e muitas empresas já
se deram conta da necessidade de cuidar do ambiente corporativo”, afirmou
Patrícia. O trabalho desenvolvido por ela, em parceria com mais de uma dezena
de companhias na Argentina está disponível no site do IAE (www.iae.edu.ar/confye).