É o que declaram 65% dos 100 executivos ouvidos na pesquisa anual “RHR International 2014 CEO Snapshot Survey(TM)”, e relatam ainda ter feito mudanças em seu estilo de liderança, no nos últimos seis meses com a intenção de desenvolver relacionamentos de forma mais eficaz.
Ainda que muitas decisões realmente tenham que ser tomadas de maneira isolada, estar em contato com os demais, ouvir e compartilhar experiências de outras indústrias e cargos é crucial para o sucesso das companhias que dirigem. Voltar às salas de aulas, por inusitado que pareça, tem se mostrado opção recorrente para executivos experientes e de todas as partes do mundo que têm em comum também a dificuldade de conciliar agendas baste atribuladas.
É nas escolas de negócio do Brasil e do mundo, que estes executivos buscam unir a experiência à discussões práticas, ampliando a visão através da troca de ideias com os demais participantes e discutir sobre soluções e pontos de vista.
Uma das maneiras mais eficazes, que há mais de 50 anos agradam executivos do mundo todo é a discussão em torno de casos reais. Nele, o curso é denominado de programa, as aulas são denominadas sessões e os alunos são denominados participantes, diferenças sutis, mas que ilustram claramente o papel de protagonista do executivo nestes programas.
Durante 6 meses, aulas distribuídas em 90 sessões, conduzem o executivo a tomar decisões confrontando suas conclusões pessoais com as dos demais participantes; encontrando assim pontos de vista muito diferentes, o que contribui significativamente para o processo de melhorias de suas características pessoais e de seus modelos de direção.
A necessidade de passar um tempo, mesmo que determinado, em outro país para participar dos programas internacionais ou simplesmente a realidade de serem meros expectadores em sala de aula, como nos tradicionais e longos MBAs, muitas vezes adiam a decisão de retornar a sala de aula.
A boa notícia é que no Brasil estes executivos encontram programas de padrão internacional, de altíssimo nível, que desenvolvem os profissionais nos mesmos padrões e rigor que os cursos de gestão existentes em outros países.
É o caso do ISE Business School, que há mais de 10 anos associou-se ao IESE Business School, umas das instituições que figuram no topo do ranking de educação executiva do Financial Times, e que aplica no Brasil o programa que segue os mesmos moldes de educação executivas aplicados em Barcelos, Nova York e Munique.
Ainda que a solidão momentânea seja necessária, fechar-se para o mundo é uma escolha que deve ser evitada constantemente por todos os diretivos, as interações farão total diferença nos resultados de suas empresas.
Gláucia Maurano é diretora dos cursos de educação executiva para diretivos AMP/PMD do ISE Business School.